quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

mulheres inteligentes



                                     Papo Feminista
Basta defender que todos tenhamos direitos iguais para ser uma feminista.
As feministas não acham que as mulheres sejam superiores: é um movimento de reinvidicação é pela igualdade de direitos.
O feminismo não nega a feminilidade não é contra a maquiagem, a depilação ou o salto alto, o que denunciam é a imposição de um padrão de beleza. Elas defendem a autonomia ter escolhas que a própria mulher tem que fazer.
As feministas não odeiam os homens, elas odeiam não ser dona do próprio corpo ou receber salários menores só porque são mulheres. O problema não é com o sexo masculino, e sim, com a cultura sexista. Até porque muitas mulheres são bem machistas, assim como muitos homens são feministas, e não é ‘’por solidariedade’’. A cultura machista também prejudica os homens, que ficam com o papel superultrapassado de macho alfa provedor e insensível.
O movimento não é um só. Assim como as pessoas são diversas, existem muitos tipos de feminismo, com demandas e reinvideicações específicas, em comum, a luta pela igualdade.
A situação:
Embora as mulheres estudem mais do que os homens, elas tem menos oportunidades de emprego, ocupam as piores funções e ainda ganham 26% a menos.
Até os anos 60, por lei, as mulheres ainda precisavam de permissão do marido para trabalhar fora. De lá pra cá muita coisa mudou, como por exemplo, o assédio sexual passou a ser crime em 2001.
Cuidar dos filhos continua a ser visto como uma atribuição feminina. Uma reivindicação importante é a criação de mais creches públicas, que permitam que as mães de todas as classes sociais trabalhem tranqüilas.
Ainda que o cargo político mais importante do país seja ocupado por uma mulher, a participação feminina nas esferas do poder é muito baixa. Decisões importantes são todas tomadas exclusivamente por homens.

No Brasil o direito feminino ao voto foi autorizado por um decreto em 1932, mas o debate sobre outros direitos demorou a pegar colocar mais mulheres no congresso, nas assembléias e câmaras de vereadores. Entre os deputados não chegam a 9%, delegacias, secretarias e outros órgãos de defesa das mulheres também precisam ganhar força.
A divisão do trabalho dentro de casa ainda é muito desigual, as mulheres fazem 23,2 horas de trabalho doméstico por semana. Os homens, 5,18, sem falar a violência, como espancamentos, assassinatos, cometidos por homens que, em geral, não aceitam a separação.
No primeiro código civil brasileiro, o marido tinha o direito de ‘’devolver’’ a mulher se suspeitasse que ela não fosse mais virgem. A lei só mudou em 2001, nos anos 70, o casamento deixou de ser obrigatoriamente para sempre. Em 2008, foi a proteção a lei Maria da penha, que garante proteção as vítimas de agressão doméstica.
O direito de decidir sobre os próprios úteros é uma demanda superimportante do movimento feminista hoje. A proposta para isso é a descriminalização do aborto, acompanhada de uma polícia de assistência.
Mulheres inspiradoras
Joana D’ ARC
A heroína francesa se vestiu de homem para lutar na guerra dos cem anos, no século 15. Acusada de bruxaria, foi queimada viva aos 19 anos.
Nísia floresta
No século 19, quando estudar não era costume para as mulheres, Nísia montou escolas femininas. Foi uma das primeiras feministas do Brasil.
Simone de Beauvoir
Lançando em 1949 o segundo sexo foi um dos livros mais famosos da escritora, revelando a condição feminina ao longo da história.
Maria da penha maia Fernandes
Foi violentada durante anos pelo marido, que a deixou paraplégica. Nos anos 80, denunciou as agressões e virou nome de lei.

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