Papo
Feminista
Basta defender que todos tenhamos direitos iguais
para ser uma feminista.
As feministas não acham que as mulheres sejam
superiores: é um movimento de reinvidicação é pela igualdade de direitos.
O feminismo não nega a feminilidade não é contra a
maquiagem, a depilação ou o salto alto, o que denunciam é a imposição de um
padrão de beleza. Elas defendem a autonomia ter escolhas que a própria mulher
tem que fazer.
As feministas não odeiam os homens, elas odeiam não
ser dona do próprio corpo ou receber salários menores só porque são mulheres. O
problema não é com o sexo masculino, e sim, com a cultura sexista. Até porque
muitas mulheres são bem machistas, assim como muitos homens são feministas, e
não é ‘’por solidariedade’’. A cultura machista também prejudica os homens, que
ficam com o papel superultrapassado de macho alfa provedor e insensível.
O movimento não é um só. Assim como as pessoas são
diversas, existem muitos tipos de feminismo, com demandas e reinvideicações
específicas, em comum, a luta pela igualdade.
A situação:
Embora as mulheres estudem mais do que os homens,
elas tem menos oportunidades de emprego, ocupam as piores funções e ainda
ganham 26% a menos.
Até os anos 60, por lei, as mulheres ainda
precisavam de permissão do marido para trabalhar fora. De lá pra cá muita coisa
mudou, como por exemplo, o assédio sexual passou a ser crime em 2001.
Cuidar dos filhos continua a ser visto como uma
atribuição feminina. Uma reivindicação importante é a criação de mais creches
públicas, que permitam que as mães de todas as classes sociais trabalhem
tranqüilas.
Ainda que o cargo político mais importante do país
seja ocupado por uma mulher, a participação feminina nas esferas do poder é
muito baixa. Decisões importantes são todas tomadas exclusivamente por homens.
No Brasil o direito feminino ao voto foi autorizado
por um decreto em 1932, mas o debate sobre outros direitos demorou a pegar
colocar mais mulheres no congresso, nas assembléias e câmaras de vereadores.
Entre os deputados não chegam a 9%, delegacias, secretarias e outros órgãos de
defesa das mulheres também precisam ganhar força.
A divisão do trabalho dentro de casa ainda é muito
desigual, as mulheres fazem 23,2 horas de trabalho doméstico por semana. Os
homens, 5,18, sem falar a violência, como espancamentos, assassinatos,
cometidos por homens que, em geral, não aceitam a separação.
No primeiro código civil brasileiro, o marido tinha
o direito de ‘’devolver’’ a mulher se suspeitasse que ela não fosse mais
virgem. A lei só mudou em 2001, nos anos 70, o casamento deixou de ser
obrigatoriamente para sempre. Em 2008, foi a proteção a lei Maria da penha, que
garante proteção as vítimas de agressão doméstica.
O direito de decidir sobre os próprios úteros é uma
demanda superimportante do movimento feminista hoje. A proposta para isso é a
descriminalização do aborto, acompanhada de uma polícia de assistência.
Mulheres inspiradoras
Joana D’ ARC
A heroína francesa se vestiu de homem para lutar na
guerra dos cem anos, no século 15. Acusada de bruxaria, foi queimada viva aos
19 anos.
Nísia floresta
No século 19, quando estudar não era costume para as
mulheres, Nísia montou escolas femininas. Foi uma das primeiras feministas do
Brasil.
Simone de Beauvoir
Lançando em 1949 o
segundo sexo foi um dos livros mais famosos da escritora, revelando a
condição feminina ao longo da história.
Maria da penha maia Fernandes
Foi violentada durante anos pelo marido, que a
deixou paraplégica. Nos anos 80, denunciou as agressões e virou nome de lei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário